"Tente usar a roupa que estou usando, tente esquecer em que ano estamos, arranje algum sangue, escreva num pano. Pérola Negra te amo, te amo."Pérola Negra - 1972, Luiz Melodia

"...eu choro tanto, me escondo não digo... Viro um farrapo, tento o suicídio com caco de telha, com caco de vidro."Farrapo Humano - 1973, Luiz Melodia

"Se a gente falasse menos, talvez compreendesse mais. Teatro, boate, cinema, qualquer prazer não satisfaz. Palavra, figura de espanto (quanto), na terra tento descansar"Congênito - 1976, Luiz Melodia

Luis Melodia, o negro-gato.

Casa das Rosas

Estação da Luz

No escuro, Parque da Luz + lanternas + esculturas

Esperando na Pinacoteca

Virada Cultural: não virei.

Estava mega-ultra empolgada com a Virada. Que pena, não consegui aproveitar muito. Fui no Mercado Mundo Mix. Comprinhas irresistíveis! Fomos até a Pinacoteca andando. Eu tava relax, a Camila e o Leonardo morrendo de medo de tudo e de todos. Perdemos o passeio no parque da Luz às 21. Esperamos até as 23. Eles dormiram no sofá. Fui ver Penacchi e olhar as pessoas. O passeio foi legal. Muito frio e cansaço. Outro olhar, outro contato com as esculturas de noite. Quero ir de novo. Gostei muito. Quando tentamos voltar...as entradas do metrô estavam fechadas, depois de três tentativas, encontramos a entrada da Washington Luis aberta. Salvos. Até São Judas, uma viagem. Habibão mesmo. Privação de comida enlouquece. Queria encontrar com a Fê mas não tinha forças. Uma dor de cabeça e no olho?! louca. No domingo só fui assistir "tem cocô no meu chapéu", na Casa das Rosas. Fraquinho. Uma das "atrizes" era uma conhecida. Fui falar com ela. Arrependi. A menina fala "achei que eu conhecia aquela mulher". Eu era a mulher. Mulher? Eu? Parque da independência. Um antro de caras não bonitas. O que a gente não faz por um show. Orquestra Municipal, Maracatu e Luis Melodia. Ganhei a noite. Ele é perfeito! O melhor show do ano! Cantei, dancei, filmei. A memória acabou em "codinome beija-flor". Droga!

"Enlouqueci..e aí?" Festa Antimanicomial

Festa em Pinheiros. Depois do palco pernambuco com António Nóbrega. Deixei o maracatu e fui para o soul. A melhor música de noite. King Rassan Orquestra, que eu escuto do meu quarto, foi melhor ao vivo. Muitos "loucos". Dançaram, cantaram, filosofaram. Adorei!

Hoje conheci Richard Cory

Richard Cory
by Edwin Arlington Robinson, 1869-1935

Whenever Richard Cory went down town,
We people on the pavement looked at him;
He was a gentleman from sole to crown,
Clean favored, and imperially slim.

And he was always quietly arrayed,
And he was always human when he talked;
But still he fluttered pulses when he said,
“Good-morning,” and he glittered when he walked.

And he was rich—yes, richer than a king—
And admirably schooled in every grace:
In fine, we thought that he was everything
To make us wish that we were in his place.

So on we worked, and waited for the light,
And went without the meat, and cursed the bread;
And Richard Cory, one calm summer night,
Went home and put a bullet through his head.

"NÓS QUE AQUI ESTAMOS, POR VÓS ESPERAMOS"

O melhor filme que já vi. A frase, título do filme, está em um velho cemitério. "Nós", os mortos. "Vós", nós, os vivos, por enquanto. Já valeu por isso. Fotos, filmes, colagens - o retrato de vida, morte, mudanças no século 20. Perfeito. Tudo se encaixa. Os melhores créditos. Tem que assistir até o final. Freud dá a assistência espiritual. Música linda! Wim Mertens. A Reserva Cultural me irritou. Atrasou e depois queriam me expulsar. Os próximos olharam feio pra mim. Não tenho o direito de ver o filme até o final?

150 anos de Freud

Sexta...sábado

Gastei toda a sacolinha de paciência. Esperei o ônibus durantes 1 hora! Batia um super vento em mim. Estava congelando de frio. E quando eu sinto frio, fico de muito mal humor. Sentei ao lado de um homem muito fedido. Por que eu tenho que sentir tantos cheiros? Suor, pele, cama.... Que nojo! Aquele cheiro entrou no meu nariz. Mais uma hora de tortura. Eu perdi 2 horas da minha vida sentindo frio, esperando e depois com cheiros desagradáveis. Cheguei em casa podre!
Eu e a Fê assistimos "O Fingidor", no Tuca. Ótimo. Ficção sobre a vida de Fernando Pessoa.

LIBERDADE

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

Odeio

• burocracia
• dirigir
• indecisão
• demora
• julgamento
• comida fria

Não quero odiar tanto mas...

Escuto

• Los Hermanos
• Céu
• Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede
• The Shins
• pessoas chatas, pessoas legais, pessoas inteligentes, pessoas ignorantes...
• Domênico + 2
• Seu Jorge
• Ben Harper
• Jack Johnson
• Nando Reis

Quero novidades legais!

pois é

pois é, não deu

deixa assim, como está, sereno

pois é de deus tudo aquilo que não se pode ver

e ao amanhã a gente não diz

e ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver

avisa que é de se entregar o viver
pois é, até onde o destino não previu

sem mais, atrás vou até onde eu conseguir
deixa o amanhã e a gente sorri

que o coração já quer descansar

clareia a minha vida, amor, no olhar

clareia a minha vida, amor, no olhar

"Minha beleza não é efêmera como o que eu vejo em bancas por aí, minha natureza é mais que estampa, é um belo samba que ainda está por vir"

auto-retrato pré comemoração 12 de abril

"Bobagem pouca, besteira, recíproca nula, a gente espera, mero incidente, corriqueiro, ser mulher a vida inteira"

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor

Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou querer mais ninguém
Agora que sei quem me faz bem

Eu sou neguinha?!

Quero esse cabelo!!!

Divirta-se!!!

www.releituras.com.br
Esse é o melhor site de todos. Textos e biografias de autores conhecidos, mas você também acha coisas muito boaa de novos escritores. "ele e ela" da Ana Cláudia Calomeni é muito bom.
""Sinto uma certa pressa", ela diz. "De quê?", ele quer saber, mas ela não sabe responder. Ele gosta de palavras, explicações, e algumas ela não sabe dar."
Me lembrou da música da Vanessa da Mata "Ela X ele na cidade sem fim".

Essa boneca tem manual
Título: Ela X Ele na cidade sem fim
Vanessa da Mata


Ela não tem preço
Nem vontade
Ela não tem culpa
Nem falsidade
Ela não sabe me amar
Ela não tem jogo
Nem saudade
Ela não tem fogo
Nem muita idade
Ela não sabe me amar
Ela não saberá

Coisa de amor
De irmão
Que ela insiste e que me dá
Toda vez que eu tento
Ela sofre
Poderia ser medo
Mas como é possível

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será minha amada
Amadora?

Ele não tem preço
Nem vontade
Ele não tem culpa
Nem falsidade
Ele não sabe me amar
Ele não tem jogo
Nem saudade
Ele não tem fogo
Nem muita idade
Ele não sabe me amar
Ele não saberá

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será meu amado
Amador?

Se eles não têm pose
Nem maldade
Eles não têm culpa
Nessa cidade
Eles não sabem amar
Coisas da vida

Também tem os vídeos. "Três Minutos" e "mentira" que é baseado em umc onto do Veríssimo. Tudo ótimo!

I do like mornings!

Quando eu falo que gosto de acordar cedo as pessoas acham que eu sou louca (não só por isso). Na quinta acordei as 6:30 como sempre. Às 7:30 a gente estava a caminho da faculdade. Outono é lindo de manhã. Pra mim é a temperatura perfeita. Nem calor nem frio. O dia estava super ensolarado, aquele solzinho batendo em mim no carro, estava tomando um chá de erva-doce, ouvindo no ipod uma música que eu adoro (Simon and the Garfunkel "The only living boy in New York"), super aconchegante, quentinho, aquele cheirinho de infância, aquela sensação de acolhimento, algo conhecido....muito bom. Me deu uma "felicidade"! Estava perfeito! No caminho passei por uma casa que tinha um desenho muito legal no muro. Queria estar com minha máquina pra tirar uma foto. Todo dia isso acontece, vejo umas cenas, um lugares, umas pessoas que queria registrar. Mas não dá pra carregar aquela máquina pesada e imensa comigo. A foto fica só na memória.